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Fragrância x cheiro, um problema semântico

SANEANTE DA ÁREA ALIMENTÍCIA NÃO PODE TER CHEIRO?


É muito comum visitarmos um cliente do ramo alimentício ou hospitalar e ouvirmos o clichê: “os produtos para limpeza e desinfecção não podem ter cheiro”. É uma afirmação comum, porém deve ser tratada com cuidado, pois pode causar alguns equívocos e gerar preconceito contra alguns produtos que têm a capacidade de tornar o procedimento de limpeza muito mais simples e prático.


A princípio, vamos trabalhar com os dois conceitos: cheiro x fragrância. O cheiro é a “impressão que atinge o olfato em razão das substâncias odoríferas que são liberadas por certos corpos e propagadas pelo ar”, ou seja, o cheiro é uma interpretação sensorial que temos quando algumas substâncias entram em contato com nossas células olfativas. Já a fragrância, são compostos químicos voláteis inseridos em uma formulação que tem a capacidade de passar rapidamente do estado líquido para o estado gasoso, liberando o aroma. São afirmações parecidas, mas implicam em uma diferença muito grande quando implantamos um produto químico na indústria alimentícia e na área hospitalar, afinal, o produto não pode ter cheiro ou não pode ter fragrância? Vamos analisar o que nos diz a resolução da ANVISA RDC:216.


No item 4.2.4, a resolução consta: “...devem ser tomadas precauções para impedir a contaminação dos alimentos causada por produtos saneantes, pela suspensão de partículas e pela formação de aerossóis. Substâncias odorizantes e ou desodorizantes em quaisquer das suas formas não devem ser utilizadas nas áreas de preparo e armazenamento dos alimentos”. Analisando a afirmação da resolução, é possível notar que em momento algum é mencionado “cheiro”, mas a real preocupação é a migração de compostos químicos voláteis para o alimento, então, baseado nos conceitos que tratamos anteriormente, o que deve ser evitado nas áreas de produção e armazenamento são produtos que possuem FRAGRÂNCIA.


Em suma, a afirmação de que “produtos não podem ter cheiro” as vezes impedem os colaboradores de utilizarem produtos com alto teor de peróxido e tensoativos, que possuem um grande poder de limpeza, são de fácil manuseio, não agridem superfícies e realizam em uma única operação a limpeza e a desinfecção, aumentando a produtividade da higienização, mas são algumas vezes ignorados devido seu odor característico que provém de seu princípio ativo, não causando nenhum tipo de contaminação proveniente do saneante.

 
 
 

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