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Como a escolha dos acessórios de higienização impactam na qualidade da higienização de sua fábrica

Em um ambiente industrial, a carga de trabalho de nossas ferramentas é muito maior que em um ambiente doméstico portanto, sempre optamos por instrumentos profissionais que são mais robustos, ergonômicos e produtivos. Indústrias alimentícias, farmacêuticas, laboratórios entre outras que seguem Boas Práticas de Higiene, possuem critérios rígidos e bem estabelecidos para que seu produto final tenha um nível aceitável de microrganismos, evitando a degradação e permitindo o consumo humano sem causar danos à saúde. A qualidade sanitária parece algo simples, mas para alcançá-la, principalmente em uma escala industrial, é necessário que diversos parâmetros estejam em conformidade e estejam trabalhando em sinergia: Saúde e Higiene dos colaboradores, controle de pragas, procedimentos de higienização, avaliação dos fornecedores, manutenção das instalações são todos de igual importância para obtermos um produto de qualidade.


A codificação por cores dos acessórios de higienização tem sido uma ferramenta poderosa na indústria, permitindo que os equipamentos sejam utilizados apenas em seus setores de forma organizada e bem visível, evitando que uma escova que foi usada no banheiro seja utilizada em um setor de processamento de alimento, nesse caso, se houver contaminação, é um exemplo de contaminação cruzada indireta. Outro benefício dessa prática de setorização acontece em fábricas que processam produtos com potencial alergênico, evitando o cntato cruzado, termo que se parece com a contaminação cruzada, mas se refere à transferência de traços de um produto alergênico para um não alergênico, podendo causar problemas graves ao consumidor. Porém não basta apenas ser codificado por cores, para alcançar bons padrões de limpeza precisamos ter um cuidado extra com outros aspectos de nossos acessórios. Existem uma série de fatores que influenciam no crescimento microbiano como temperatura, umidade, oxigênio, disponibilidade de nutriente e pH, e uma escova inapropriada utilizada em algum equipamento ou dentro de um tanque, pode ser um vetor se ela própria estiver contaminada. A seguir vamos apresentar os atributos que devem ser analisados nos acessórios de limpeza.



Sistema de codificação por cores - Imagem Italimpia
Sistema de codificação por cores - Imagem Italimpia

· Cor: já relatamos a importância da codificação por cores, mas não basta apenas ter ferramentas coloridas. É importante que o pigmento utilizado seja de grau alimentício e resistente à alvejantes como o cloro, que é amplamente utilizado para higienização. Isso também evita a contaminação química que pode ser causada por pigmentos tóxicos ou indesejáveis.


· Cerdas: existem vários tipos de cerdas, porém a maioria delas não são adequadas para áreas críticas, como o PVC, que absorve umidade e não é higienizável, propiciando o crescimento microbiano na própria cerda. As cerdas de PBT são mais nobres e possuem característica sanitária, não absorvem umidade e são resistentes a alta abrasão, temperatura e todos os tipos de produtos químicos, podendo ir em autoclave. Ligas de Nylon e PET também não absorvem umidade, porém o PET não é resistente à abrasão e altas temperaturas, reduzindo drasticamente a vida útil do acessório e se tornando um problema ambiental. Também não possuem a memória elástica como o PBT, que voltam para a mesma posição após o esforço. As cerdas de Nylon e PET ficam dobradas, reduzindo a efetividade da esfregação.


· Base e construção da escova: quando falamos em escovas sanitárias, não são apenas vassouras e escovas para pisos, mas são incluídos também acessórios que fazem limpeza interna de tanques, tubulações, fornos e outras áreas fechadas que entram em contato direto com o produto. E se uma cerda se soltar durante a limpeza? Como cercar esse risco de contaminação física? Aqui vamos comparar dois processos de construção da base das escovas, levando em conta escovas profissionais. Escovas com características domésticas, ou seja, fabricadas com procedimentos de baixíssimo custo devem ser excluídas de qualquer procedimento profissional, pois geram risco de contaminação física, biológica e química, além de sua durabilidade extremamente curta, se quebrando e se desgastando com alguns dias.


Nas escovas profissionais temos dois tipos de procedimentos de fabricação conhecidos no mercado: o sopro espumado e a injeção de polipropileno. No processo de sopro espumado a escova é mais leve e, dessa forma, de fácil manuseio. Porém sua base tende a ser porosa, aumentando a chance de que uma cerda se solte durante o uso e é uma base mais frágil, considerando que em uma planta industrial o procedimento de escovação é pesado e frequente.


O processo de injeção de polipropileno não deixa bolhas no interior da base, com uma construção mais sólida e robusta somada a um procedimento de fixação das cerdas moderno, elimina-se o risco de contaminação física, pois suas cerdas não se rompem. Por ser um procedimento mais moderno e com uma quantidade maior de matéria prima, ela tem um custo ligeiramente maior, porém é compensado pela sua durabilidade, que geralmente é superior a dois anos mesmo em ambientes agressivos. O último ponto comparativo, uma base lisa é perfeitamente higienizável, enquanto uma base porosa gera dificuldades no processo de desinfecção da própria ferramenta.


Os acessórios de limpeza interferem indiretamente no bom funcionamento do seu negócio e, por ser uma interferência indireta, seu impacto pode passar despercebido prejudicando de forma crônica sua qualidade e o aspecto de sua instituição. Quando não conhecemos os detalhes de algo, temos a tendência de generalizar e fazer comparações sem fundamento, como por exemplo comparar o preço de uma vassoura doméstica com uma vassoura profissional, sendo que são produtos muito diferentes, no entanto, para um leigo uma vassoura é simplesmente uma vassoura e a de preço mais baixo é a mais viável, fazendo inclusive o trabalho de esfregação, caindo em um ciclo sem fim de consumo exacerbado de vassouras e acusando os colaboradores de mal uso.


Em suma, se o objetivo da aquisição de acessórios é para uma instituição, deve-se necessariamente buscar por produtos profissionais e, em ambientes onde se exige alta qualidade sanitária, a escolha deve ser rigorosa e objetiva.

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